Jorge Amado é um dos grandes escritores da literatura brasileira. Compondo o quadro dos escritores pertencentes a segunda geração de modernistas, também conhecida como romance de 30 ou romance regionalista, caracterizou de forma divertida e precisa o baiano de Ilhéus e Salvador.
Com romances traduzidos em mais de 40 idiomas, Jorge Amado cativou um público fiel e teve suas obras também adaptadas para o cinema e para a TV.
De todas as suas obras, A morte e a morte de Quincas Berro d’água se destaca como uma novela excepcional, nas palavras do colega Vinicius de Moraes "a melhor novela da literatura brasileira". A história se passa em Salvador, e gira em torno de Joaquim Soares da Cunha, o Quincas Berro d’Água o defunto que não se pode precisar quando efetivamente morreu, ou podemos dizer que, escolheu a hora da própria morte.
As várias mortes do personagem demonstram uma narrativa de realismo preciso e em um trabalho psicológico, mostra como um homem pode morrer estando ainda vivo. E a dúvida sobre a morte é apresentada desde o inicio da narrativa: "Até hoje permanece certa confusão em torno da morte de Quincas Berro D'água. Dúvidas por explicar, detalhes absurdos, contradições no depoimento das testemunhas, lacunas diversas. Não há clareza sobre hora, local e frase derradeira. A família, apoiada por vizinhos e conhecidos, mantém-se intransigente na versão da tranqüila morte matinal, sem testemunhas, sem aparato, sem frase."
Como nossa proposta é discutir as impressões causadas no leitor, confesso ter relutado muito em fazer a leitura deste livro. Um professor de Teoria da Literatura, quando eu estava fazendo a graduação, falava de forma exaustiva deste livro, mas de uma forma chata que não me motivou a lê-lo. Anos mais tarde, conversando com uma amiga – e também professora de Literatura – ouvi dela um relato empolgado do livro, despertando minha curiosidade. Me diverti muito com essa leitura, por isso a recomendei. E vocês, o que acharam?
Com romances traduzidos em mais de 40 idiomas, Jorge Amado cativou um público fiel e teve suas obras também adaptadas para o cinema e para a TV.
De todas as suas obras, A morte e a morte de Quincas Berro d’água se destaca como uma novela excepcional, nas palavras do colega Vinicius de Moraes "a melhor novela da literatura brasileira". A história se passa em Salvador, e gira em torno de Joaquim Soares da Cunha, o Quincas Berro d’Água o defunto que não se pode precisar quando efetivamente morreu, ou podemos dizer que, escolheu a hora da própria morte.
As várias mortes do personagem demonstram uma narrativa de realismo preciso e em um trabalho psicológico, mostra como um homem pode morrer estando ainda vivo. E a dúvida sobre a morte é apresentada desde o inicio da narrativa: "Até hoje permanece certa confusão em torno da morte de Quincas Berro D'água. Dúvidas por explicar, detalhes absurdos, contradições no depoimento das testemunhas, lacunas diversas. Não há clareza sobre hora, local e frase derradeira. A família, apoiada por vizinhos e conhecidos, mantém-se intransigente na versão da tranqüila morte matinal, sem testemunhas, sem aparato, sem frase."
Como nossa proposta é discutir as impressões causadas no leitor, confesso ter relutado muito em fazer a leitura deste livro. Um professor de Teoria da Literatura, quando eu estava fazendo a graduação, falava de forma exaustiva deste livro, mas de uma forma chata que não me motivou a lê-lo. Anos mais tarde, conversando com uma amiga – e também professora de Literatura – ouvi dela um relato empolgado do livro, despertando minha curiosidade. Me diverti muito com essa leitura, por isso a recomendei. E vocês, o que acharam?